A Irmandade dos Rosário é uma comunidade negra e atua informalmente preservando a cultura e as tradições da família Aviz do Rosário, originária dos Campos de Bragança - nordeste do Pará. Parte da família veio para a zona metropolitana de Belém através dos fluxos migratórios, mas mesmo na cidade tentam manter os costumes de sua cultura de origem.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Estréia do Filme Xandu, de Renata Lira e Arthur Leandro.

O filme Xandu, de Renata Lira e Arthur Leandro está no terceiro dia da Mostra Bruno Assis de Jovens Realizadores, dentro do Festival de Cinema Amazônia Doc.3 - a exibição será às 14h de 10/11 no SESC Boulevard, e pode ser visto nesse link: http://vimeo.com/31058312

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Sessão promove o cinema paraense.

Nós também podemos fazer cinema!? A pergunta reflexiva ecoou no meio da sessão especial apenas com produções paraenses, a resposta também saiu num grito anônimo - todos podem!
Tudo começou com as animações do Cassio Tavernard (e Rodrigo Aben-Athar), "Onda - a festa na pororoca" e "O rapto do peixe-boi",  dois filmes que jea haviam sido exibidos em sessões anteriores e que pela musialidade  e identidade regional garantem a empatia imediata com as crianças da comunidade.
O "Ajuê São Benedito", de Paulo Miranda, veio depois para arrematar o debate sobre a cultura religiosa, o catolicismo popular e os problemas regionais com trabalho escravo à partir da realidade da extração do látex nas seringueiras de Gurupá/PA.
Foi sessão lotada até o fim, e teve os comentários da  Ruth, que faz parte da equipe técnica do "Ajuê". Ela falou do projeto Filma Pará, desenvolvido pela Luxamazônia, e da participação da comunidade na construção das estórias do lugar e na equipe técnica dos filmes, e que esse envolvimento é a garantia do empenho que resulta no sucesso de cada produção - as pessoas se sentem parte do filme.
Já quase no final, mas ainda em tempo de saborear a merenda de cachorro quente e refrigerantes carinhosamente preparada por Da. Alzira do Rosário, chegou uma equipe de reportagem da TV Liberal para fazer uma matéria sobre a sessão, e entrevistou coordenadores do cineclube e a platéia, dando destaque para os depoimentos das crianças e dos idosos, que contaram experiências distintas com o cinema.... experiências que se confraternizam em sessões coletivas/comunitárias que se transformam em processos educativos.

O cineclube é uma parceria da Irmandade dos Rosário com o Conselho de Associações das organizações dos moradores das comunidades Sta. Helena, Jardim Botânico, Samambaia, São José, Geraldo Palmeira, Nova Independência, Maria Pantoja, Nair Cabral e Fernando Correia. Conta com o apoio e parceria da rede [aparelho]-: que colabora com empréstimo de equipamentos de projeção, do Cineclube Nangetu/ Projeto Azuelar que fornece os filmes de seu acervo, da Federação Paraense de Cineclubes - PARACINE e Conselho Nacional de Cineclubes que, além do apoio institucional, contribuem com o debate ao final da sessão.

domingo, 23 de outubro de 2011

TV Liberal faz reportagem sobre o Cineclube da irmandade.

O cineclube é uma parceria da Irmandade dos Rosário com o Conselho de Associações das organizações dos moradores das comunidades Sta. Helena, Jardim Botânico, Samambaia, São José, Geraldo Palmeira, Nova Independência, Maria Pantoja, Nair Cabral e Fernando Correia. Conta com o apoio e parceria da rede [aparelho]-: que colabora com empréstimo de equipamentos de projeção, do Cineclube Nangetu/ Projeto Azuelar que fornece os filmes de seu acervo, da Federação Paraense de Cineclubes - PARACINE e Conselho Nacional de Cineclubes que, além do apoio institucional, contribuem com o debate ao final da sessão.

sábado, 22 de outubro de 2011

Chamada para as sessões no Cineclube da Irmandade.

Chamada para as sessões no Cineclube da Irmandade. Filmado em tecnologia do possível (câmeras móveis e equipamentos portáteis). Filme de Renata do Rosário Lira. Edição de Arthur Leandro.

O cineclube é uma parceria da Irmandade dos Rosário com o Conselho de Associações das organizações dos moradores das comunidades Sta. Helena, Jardim Botânico, Samambaia, São José, Geraldo Palmeira, Nova Independência, Maria Pantoja, Nair Cabral e Fernando Correia. Conta com o apoio e parceria da rede [aparelho]-: que colabora com empréstimo de equipamentos de projeção, do Cineclube Nangetu/ Projeto Azuelar que fornece os filmes de seu acervo, da Federação Paraense de Cineclubes - PARACINE e Conselho Nacional de Cineclubes que, além do apoio institucional, contribuem com o debate ao final da sessão.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Quilombo, de Cacá Diegues, revela a luta contra a escravidão no Brasil do séc. XVII.

Foi uma sessão para começar os debates de preparação para a celebração do 20 de novembro - Dia Nacional da Consciência Negra. Começou com uma mensagem gravada por Mametu Nangetu, parceira do projeto, falando que a Igualdade Racial ainda não é uma realidade no Brasil, e que para atingirmos a situação desejada por todos ainda é necessário o estado de alerta  para manter a resistência e a luta pela igualdadde de direitos, inclusive o direito de consciência religiosa.
O primeiro filme foi uma animação, o "Xiré" (2006), de José Gondim e Alex Souza, 1 minuto contando a reunião de orixás para definir a nova morada das entidades do panteão africano e desmistificando a religiosidade afro-brasileria para as crianças da comunidade. Em seguida uma animação paraense, "O menino urubu" (15 min, 2005), de Fernando Alves, conta a história de um bebê abandonado em um depósito de lixo e que é adotado por um casal de urubus; o filme despertou assuntos como inclusão e aceitação social e a superação de dificuldades para alcançar seus objetivos.
Com o "Vista a minha pele"(15 min, 2004), de Joel Zito de Araújo e Dandara, a platéia se empolgou e passou a relatar casos de discriminação e racismo no ambiente escolar, provocando a reflexão sobre a necessidade de perceber o racismo e procurar meios de enfrentá-lo.
E finalmente pode-se discutir a resistência negra ao trabalho escravo no século XVII com a grande atração da noite, o filme "Quilombo"(119 min, 1984), de Cacá Diegues, e com ele discutir também a história brasileira no período colonial.



Cinema paraense - 21 de outubro Paulo Miranda leva o "Ajuê São Benedito" ao Cineclube da Irmandade.

É na sexta, dia 21 de outubro 19h, no Cineclube da Irmandade - Br 316 Km 12, Rua Dona Ana Portela, Alameda Alcebíades, n. 950.
Maiores informações com Renata Lira - 91-82901759.



Nesta sexta-feira o Cineclube da Irmandade recebe o cineasta Paulo Miranda que vai participar da sessão especial com o longa metragem "Ajuê São Benedito". O filme AJUÊ é fruto do projeto FILMA PARÁ, desenvolvido pela Lux Amazônia e que consiste em motivar e capacitar comunidades do interior para realização de filmes - documentais ou de ficção - sobre as suas realidades, utilizando-se de recursos humanos e infra-estrutura disponível nas próprias localidades. É uma ação cultural de promoção humana e de cidadania. O projeto mobiliza em cada edição centenas de pessoas de diversas faixas etárias e condição social, através de oficinas, atividades de produção, distribuição e exibições da obra realizada comunitariamente. Durante as oficinas de capacitação do elenco, várias possibilidades foram levantadas para serem temas do filme AJUÊ e acabaram por indicar um roteiro que juntou os aspectos religiosos e a história de Gurupá, município que no período áureo da borracha foi importante centro produtor, enviando periodicamente para a capital do estado muitas toneladas do “ouro branco”, para fazer a riqueza de vários senhores em Belém, mas que condenou ao sofrimento, e até a morte, milhares de caboclos nativos e migrantes vindos de outras regiões, principalmente do nordeste, que por aqui chegavam no intuito de encontrar melhores condições de vida, mas acabavam sendo escravizados. O elenco do Ajuê é composto por 28 atores, todos selecionados entre os habitantes de Gurupá. São professores, estudantes, donas de casa, pescadores, seringueiros e agricultores. Sujeitos simples e concretos da Amazônia que se dispuseram a dar vida aos personagens do filme e assim ajudar a contar as suas próprias histórias e de seus antepassados recentes.


Ajuê São Benedito
Longa/ficção/76min/Gurupá/2004






Sinopse
A fé em São Benedito, o espírito comunitário e o amor entre dois jovens são os ingredientes dessa estória que narra a luta de um grupo de seringueiros para se libertar do trabalho escravo em um seringal da Amazônia.
Com um elenco inteiramente composto por atores selecionados nas próprias locações – realizadas em Gurupá/PA, o filme AJUÊ procura lançar uma luz sobre o que foi o período da borracha, onde a exploração a que os seringueiros foram submetidos era tamanha que, nas palavras do maior jornalista brasileiro da época, Euclides da Cunha, constituía “ a organização do trabalho mais criminosa que podia ser imaginada pelo egoísmo mais revoltante,
Ajuê é expressão cantada pelos Foliões de São Benedito que invoca a herança afro-indígena, bendizendo e agradecendo a proteção do Santo Negro, querido pelo povo de Gurupá. Seria, mais ou menos, como dizer: Viva, meu São Benedito


Ficha técnica:
Roteiro e direção: Paulo Miranda/ Direção de fotografia: Sandro Miranda/ Direção de Arte: Santana Almeida/ Direção de Produção: Cristóvão Alho/ Produção Executiva: Rutinéa Miranda / Produção: Lux Amazônia  Produções Cinematográficas/ Co-produção: Secretaria Municipal de Educação de Gurupá / Patrocínio: Prefeitura Municipal de Gurupá


O cineclube é uma parceria da Irmandade dos Rosário com o Conselho de Associações das organizações dos moradores das comunidades Sta. Helena, Jardim Botânico, Samambaia, São José, Geraldo Palmeira, Nova Independência, Maria Pantoja, Nair Cabral e Fernando Correia. Conta com o apoio e parceria da rede [aparelho]-: que colabora com empréstimo de equipamentos de projeção, do Cineclube Nangetu/ Projeto Azuelar que fornece os filmes de seu acervo, da Federação Paraense de Cineclubes - PARACINE e Conselho Nacional de Cineclubes que, além do apoio institucional, contribuem com o debate ao final da sessão.

sábado, 15 de outubro de 2011

A animação "Rio', de Carlos Saldanha, e o lugar dos animais silvestres.

As aventuras de uma arara azul que depois de ter sido criada em cativeiro tenta voltar ao seu habitat natural. Esse é o enredo da animação "Rio", de Carlos Saldanha, que tomou conta dos comentários daqueles que participaram da sessão de sexta-feira, 14 de outubro, no Cineclube da Irmandade.
A sessão encerrou a programação de celebração do dia das crianças, deixando a mensagem que lugar de animais silvestres é na floresta e não nas gaiolas.

 O cineclube é uma parceria da Irmandade dos Rosário com o Conselho de Associações das organizações dos moradores das comunidades Sta. Helena, Jardim Botânico, Samambaia, São José, Geraldo Palmeira, Nova Independência, Maria Pantoja, Nair Cabral e Fernando Correia. Conta com o apoio e parceria da rede [aparelho]-: que colabora com empréstimo de equipamentos de projeção, do Cineclube Nangetu/ Projeto Azuelar que fornece os filmes de seu acervo, da Federação Paraense de Cineclubes - PARACINE e Conselho Nacional de Cineclubes que, além do apoio institucional, contribuem com o debate ao final da sessão.