A Irmandade dos Rosário é uma comunidade negra e atua informalmente preservando a cultura e as tradições da família Aviz do Rosário, originária dos Campos de Bragança - nordeste do Pará. Parte da família veio para a zona metropolitana de Belém através dos fluxos migratórios, mas mesmo na cidade tentam manter os costumes de sua cultura de origem.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Cineclube da Irmandade dos Rosário debate o racismo nas escolas.

No dia 17 de janeiro o cineclube exibiu o filme Vista a minha pele. Ficcional-educativo, direção Joel Zito Araújo & Dandara. 15 min. Brasil 2004.
Sinopse: VISTA A MINHA PELE é uma divertida paródia da realidade brasileira, para servir de material básico para discussão sobre racismo e preconceito em sala-de-aula. Nesta história invertida, os negros são a classe dominante e os brancos foram escravizados. Maria, é uma menina branca pobre, que estuda num colégio particular graças à bolsa-de-estudos que tem pelo fato de sua mãe ser faxineira nesta escola. A maioria de seus colegas a hostilizam, por sua cor e por sua condição social, com exceção de sua amiga Luana, filha de um diplomata que, por ter morado em países pobres, possui uma visão mais abrangente da realidade. Maria quer ser "Miss Festa Junina" da escola, mas isso requer um esforço enorme, que vai desde a predominância da supremacia racial negra (a mídia só apresenta modelos negros como sinônimo de beleza), a resistência de seus pais, a aversão dos colegas e a dificuldade em vender os bilhetes para seus conhecidos, em sua maioria muito pobres. Maria tem em Luana uma forte aliada e as duas vão se envolver numa série de aventuras para alcançar seus objetivos.Vencer ou não o Concurso não é o principal foco do vídeo, mas sim a disposição de Maria em enfrentar essa situação. Ao final ela descobre que, quanto mais confia em si mesma, mais possibilidades ela tinha de convencer outros de sua chance de vencer. "VISTA A MINHA PELE" pretende colaborar com a discussão sobre discriminação no Brasil através de um produto atraente, com linguagem ágil e atores conhecidos do público.

Para Alzira do Rosário as situações retratadas pareceram exageradas, etretanto ela considerou o filme como 'necessário' para a percepção da discriminação racial no ambiente escolar.





As sessões tem o apoio e a parceria do Cineclube Nangetu e da rede [aparelho]-:

Nenhum comentário:

Postar um comentário