A Irmandade dos Rosário é uma comunidade negra e atua informalmente preservando a cultura e as tradições da família Aviz do Rosário, originária dos Campos de Bragança - nordeste do Pará. Parte da família veio para a zona metropolitana de Belém através dos fluxos migratórios, mas mesmo na cidade tentam manter os costumes de sua cultura de origem.

sábado, 23 de julho de 2011

01 de agosto, segunda-feira, 18:30 - Cineclube da Irmandade no Projeto SEMEAR.


BR. 316, Km 12, Pass. Dona Ana Portela, Alameda Alcebíades, 950.
01 de agosto, segunda-feira, 18:30


Filmes:
Emília escreve um diário, de Tata Amaral. 3'10”. 2009.
A menina espantalho, Cássio Pereira dos Santos, 12'9", 2008
Águas de Romanza, de Gláucia Soares e Patrícia Baia. 15'. 2002.
As férias de lord Lucas, de Tatiana Nequete. 14'50”. 2008.
Ernesto no país do futebol, de André Queiroz e Thaís Bologna. 14'. 2009.
O céu de Iracema, de Iziane Filgueiras Mascarenhas. 10'51”. 2002.
Tainá-Kan, a grande estrela. de Adriana Figueiredo. 15 min. 2006.


Após a exibição haverá
roda de conversa sobre os filmes



O cineclube é uma parceria da Irmandade dos Rosário com o Conselho de Associações das organizações dos moradores das comunidades Sta. Helena, Jardim Botânico, Samambaia, São José, Geraldo Palmeira, Nova Independência, Maria Pantoja, Nair Cabral e Fernando Correia. Conta com o apoio e parceria da rede [aparelho]-: que colabora com empréstimo de equipamentos de projeção, do Cineclube Nangetu/ Projeto Azuelar que fornece os filmes de seu acervo, da Federação Paraense de Cineclubes - PARACINE e Conselho Nacional de Cineclubes que, além do apoio institucional, contribuem com o debate ao final da sessão.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Açai da mata ainda preservada - um alimento saudável com gosto de aventura.

Os jovens foram os responsáveis pelo almoço deste domingo. Foram eles que subiram nos açaizeiros e proporcionaram o alimento do domingo, uma alimentação extraída da mata ainda preservada pela comunidade.
O açai que foi tirado alimentou as cinco famílias que se juntaram para a extração do fruto.










segunda-feira, 18 de julho de 2011

Cinema, que não é tapioca, não tem medo da chuva!

Quando as nuvens anunciaram que vinha uma “chuva amazônica”, bem que a organização tentou adiar a sessão de cineclube para as crianças programada para este domingo, dia 17 de julho, mas com um vocabulário bem 'paraensês', as crianças insistiram que queriam o cinema naquele dia, pois haviam se preparado a semana toda para aquele momento, diziam ela: “Mas eu não sou tapioca pra ter medo da chuva!”.



Era para ser uma sessão ao ar livre, bem no meio da rua, mas por precaução foi arrumado tudo de novo para, no caso de chover, poder proteger os equipamentos debaixo de uma coberta na casa do Cacau (Sérgio Ricardo do Rosário Gomes).



E não deu outra.... A danada da chuva nem esperou a equipe terminar de estender a panada que serviu de tela, e veio com tudo! Fez até uma laminha que obrigou suspender a caixa de som e coloca-la sobre tijolos.




Mas mesmo que o clima tenha provocado esses percalços, como poderíamos deixar de exibir filmes para crianças que declaravam nunca ter ido a um cinema? Elas chegavam com um largo sorriso, que só não era maior do que a expectativa que demonstravam em conhecer os filmes em tela grande.


Foi assim que ficou todo mundo juntinho, se protegendo da chuva com tabaldos ou pedaços de plásticos e, para se proteger do frio, se embrulhando em toalhas de banho cedidas por dona Marilena.


E foi uma sessão maravilhosa onde todo mundo comentava o que lhe chamava a atenção ali no mesmo momento que se passava a seqüência de cenas do filme, uma sessão que durou o exato tempo da chuva, e quando a chuva começou a dar trégua chegaram as mulheres da Irmandade dos Rosário com uma panela de mungunzá quentinho para o arremate final: o calor duma merendinha afetuosa alimentada pelos relatos empolgados dos filmes exibidos.






O cineclube é uma parceria da Irmandade dos Rosário com o Conselho de Associações das organizações dos moradores das comunidades Sta. Helena, Jardim Botânico, Samambaia, São José, Geraldo Palmeira, Nova Independência, Maria Pantoja, Nair Cabral e Fernando Correia. Conta com o apoio e parceria da rede [aparelho]-: que colabora com empréstimo de equipamentos de projeção, do Cineclube Nangetu/ Projeto Azuelar que fornece os filmes de seu acervo, da Federação Paraense de Cineclubes - PARACINE e Conselho Nacional de Cineclubes que, além do apoio institucional, contribuem com o debate ao final da sessão.

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sábado, 16 de julho de 2011

Reunião com as lideranças comunitárias definem plano de atividades para o segundo semestre.

Uma reunião da Irmandade dos Rosário com o conselho das organizações de moradores das nove comunidades vizinhas definiu o plano de ação socio-cultural para oferecer atividades educativas para as crianças em situação de risco.


quinta-feira, 14 de julho de 2011

Hoje o almoço foi açai da mata da Irmandade dos Rosário.

Os jovens garantiram o almoço de hoje. Foi o Lucas quem subiu no açaizeiro e garantiu 20 litros de açai para seis famílias da comunidade.







17 de julho, domingo, sessão cineclubista para crianças - programa de férias do Conselho de Associação de moradores.

A Irmandade dos Rosário está em parceria com o Conselho de Associações das organizações dos moradores das comunidades Sta. Helena, Jardim Botânico, Samambaia, São José, Geraldo Palmeira, Nova Independência, Maria Pantoja, Nair Cabral e Fernando Correia, para realizar uma programação cultural e educativa que atenda crianças e jovens dessas comunidades localizadas entre a área central e o bairro Dona Ana em Ananindeua.

Neste domingo, dia 17 de julho, esta parceria promove uma sessão de cineclube com filmes para crianças com a indicação etária de 10 anos e a entrada franca. A sessão inicia 18h na Br 316, Km 12 (altura da barreira da PRF), Pasagem Dona Ana Portela, Alameda Alcebíades, 950 - Ananindeua/PA. São filmes brasilerios de animação e ficção, inclusive com estórias amazônicas, que apresentam um universo variado de temas de interesse infanto-juvenil.

A sessão cineclubista ainda conta com o apoio e parceria da rede [aparelho]-: que colabora com empréstimo de equipamentos de projeção, do Cineclube Nangetu/ Projeto Azuelar que fornece os filmes de seu acervo, da Federação Paraense de Cineclubes - PARACINE e Conselho Nacional de Cineclubes que além do apoio institucional contribuem com o debate ao final da sessão.

Veja a lista de filmes deste domingo:
CALANGO, de Alê Camargo, 2007, 8 min.
Sinopse: Um esfomeado calango decide que um grilo será sua próxima refeição... mas as coisas não serão tão simples quanto ele imagina. Ação, humor e uma perseguição desenfreada numa animação 3D bem brasileira...

NAS ASAS DO CONDOR, de Cristiane Garcia, ficção-animação, 2007, 20 min
Sinopse: Milton é um menino de saúde frágil que encontra nas asas de uma velha aeronave a cura para uma grave crise respiratória. Essa experiência lhe dá uma nova visão de mundo, da Amazônia, dos amigos, da família. Baseado no conto de Milton Hatoum.

IMAGINE UMA MENINA COM CABELOS DE BRASIL, de de Alexandre Bersot, animação, 2010, 10 min
Sinopse: O cabelo, a fronteira final. Entre caretas e escovas, as viagens de uma menina em busca de aceitação.

A ONDA - FESTA NA POROROCA, de Cássio Tavernard. animação,2005.12 min.
Sinopse: Com roteiro original de Adriano Barroso, conta a história de uma festa que os bichos organizam no fundo do rio para esperar a passagem da Pororóca. Enquanto isso, na superfície, dois surfistas do sul tentam a aventura de "domar" a onda da pororóa. Estas ondas nos rios da Amazônia são um fenômeno natural. No Pará, o principal município atingido é de São Domingos do Capim. No dialeto indígena do baixo Amazonas, o fenômeno da pororoca tem o seu significado exato: Poroc-poroc significa destruidor.

O RAPTO DO PEIXE-BOI, de Cássio tavernard e Rodrigo Aben-Athar, animação, 2009. 15 min.
Sinopse: O Caranguejo tá organizando mais uma festa e o Peixe Boi responsável pelo transporte da aparelhagem, desapareceu e a turma da pororoca tenta desvendar esse mistério. Uma aventura divertida com trilha sonora de compositores paraenses, interpretadas pela Orquestra Sinfônica do Teatro da Paz e participação especial do Mestre Vieira.